O que aconteceria se sua organização perdesse dados cruciais? Quais medidas seriam tomadas para lidar com a situação e minimizar seus danos? Um Plano de Continuidade de Negócios de TI contém as respostas.
Se preocupar com isso é importante porque 76% das empresas entrevistadas pela Arcserve enfrentaram grave perda de dados, sobretudo pela falta de um plano robusto que as pudesse livrar do problema ou ajudá-las a lidar com ele.
Siga em frente com a leitura para saber mais sobre esse documento, como elaborá-lo e quais os seus benefícios para a sua organização!
Plano de Continuidade de Negócios de TI: o que é
Como o termo sugere, um Plano de Continuidade de Negócios (Business Continuity Planning – BCP, também chamado de continuidade dos serviços) é um planejamento que permite que a organização saiba o que fazer para seguir operando mesmo diante de um problema que represente um risco para os negócios.
Ao adicionar a TI na conta, passamos a falar de um plano que visa garantir a disponibilidade da infraestrutura de TI, bem como de dados cruciais para que a empresa mantenha seus processos e fluxos de trabalho, evitando pausas que comprometam gravemente suas entregas.
Em suma, falamos de orientações detalhadas para prevenir crises e lidar com elas, assegurando o mínimo necessário para a continuidade dos negócios.
Plano de Continuidade de Negócios de TI: como elaborar
Um Plano de Continuidade de Negócios de TI deve fazer parte das estratégias de governança corporativa e deve ser elaborado apresentando as seguintes informações:
- Declaração política do plano;
- Mapeamento de cenários de perda prováveis;
- Identificação, análise e avaliação dos riscos;
- Ações de prevenção, mitigação e responsáveis.
Para chegar a esses direcionamentos, a empresa precisa responder a três perguntas-chave:
- Quais as principais ameaças à infraestrutura de TI da organização?
- Como essas ameaças podem impactar os negócios?
- Frente a cada uma das ameaças, quais são as ações necessárias para retomar as operações o mais rápido possível?
Como você pode perceber, essas não são questões simples e é justamente por isso que levam a respostas tão importantes para a elaboração do Plano de Continuidade de Negócios de TI.
Além de definir esses direcionamentos, é crucial que o plano conte com um roteiro de simulação de teste de funcionamento, com instruções acerca de como usar o plano e qual seu mecanismo de ativação. Ou seja, é preciso detalhar bem o que fazer.
Plano de Continuidade de Negócios de TI: subplanos
Considerando a complexidade desse documento, uma boa forma de elaborá-lo é dividindo-o em subplanos, conforme apresentado a seguir:
Plano de Continuidade Operacional (PCO)
O PCO foca no restabelecimento dos principais ativos necessários para que a empresa possa operar minimamente. Sendo assim, é o subplano que reduz eventuais impactos causados por algum problema que afete a TI, bem como diminui o tempo de paralisação.
Plano de Gerenciamento de Crises (PAC)
Por sua vez, o PAC indica quais as responsabilidades de cada profissional ou equipe na contingência de crises. Com base nessa parte do Plano de Continuidade de Negócios em TI, os profissionais da empresa sabem exatamente o que fazer antes, durante e depois de um problema.
Plano de Recuperação de Desastres (PRD) ou Disaster Recovery Planning (DRP)
Ainda, o Plano de Recuperação de Desastres – PRD apresenta as ações que a organização precisa tomar para retomar os níveis originais de operação, uma vez que a crise for controlada, minimizando ao máximo seus impactos.
Plano de Contingência (Emergência)
Por fim, o plano emergencial é aquele a ser acionado em último caso, somente caso todas as estratégias de prevenção definidas pela empresa falhem e os demais subplanos se tornem insuficientes frente à crise instaurada.
Essa parte do documento indica as ações imediatas para a mitigação de danos e a recuperação mínima da capacidade operacional da empresa frente às situações mais críticas.
Plano de Continuidade de Negócios de TI: benefícios
O principal benefício do Plano de Continuidade de Negócios de TI é ser um forte aliado da sua empresa para garantir a retomada rápida de operações frente a um problema, evitando paralisações extremas e prejuízos.
Isso porque, como indicamos, esse documento mostra tudo o que a organização deve fazer para evitar ou mitigar uma crise da melhor maneira possível, assegurando a continuidade dos negócios.
Quando bem elaborado, testado e difundido entre as pessoas da organização, o plano deixa claras quais são as medidas que garantem a Segurança da Informação da empresa, levando às seguintes vantagens:
- Garante um entendimento mais amplo das operações da empresa, do funcionamento da sua infraestrutura de TI e favorece a adoção de melhorias contínuas;
- Ajuda a identificar processos críticos para o funcionamento básico e pleno da empresa, bem como os possíveis impactos de uma eventual paralisação;
- Leva a empresa a conhecer seu grau de vulnerabilidade e exposição a riscos, favorecendo a adoção de medidas de prevenção e mitigação de falhas;
- Permite que a empresa dê uma resposta rápida e eficiente a eventuais problemas que afetem sua infraestrutura de TI;
- Reduz eventuais perdas e outros impactos negativos para a empresa, bem como para outros stakeholders como patrocinadores e clientes;
- Permite que a empresa conte com uma equipe treinada e envolvida na solução de problemas segundo as orientações do Plano de Continuidade de Negócios de TI;
- Minimiza o risco de que o negócio sucumba em decorrência de um incidente que comprometa a continuidade dos negócios, independentemente da causa;
- Evita que a imagem e a reputação da empresa sejam comprometidas em decorrência de uma crise ou da má gestão dessa crise e dos danos causados por ela.
Tudo isso porque, como dissemos, o plano parte de uma análise de riscos baseada nas vulnerabilidades corporativas e passa pela definição de soluções que direcionam a atuação de cada profissional e equipe para evitar ou minimizar crises.
Plano de Continuidade de Negócios de TI: conte com a Prolinx
Ainda, o Plano de Continuidade de Negócios de TI deve identificar as eventuais vulnerabilidades e entendendo quais medidas e ferramentas a empresa deve usar para as ações de contingência e para a retomada plena das operações.
Para tanto, além do conhecimento da equipe interna, pode ser preciso contar com a avaliação e orientação de especialistas que, rotineiramente, lidam com Segurança de Informação para organizações, como é o caso da Prolinx.
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