Como realizar um teste de vulnerabilidade: confira o passo a passo

A aplicação do teste de vulnerabilidade é crucial para identificar brechas de segurança no ambiente de TI da empresa e corrigi-las antes que sejam exploradas por um cibercriminoso. Confira o passo a passo e saiba como fazer.
Tempo de leitura: 5 minutos

Sumário

Se você veio saber como realizar um teste de vulnerabilidade é porque já conhece esta realidade: o uso da tecnologia promove diversas vantagens para a rotina de uma empresa e o sucesso dos negócios, mas também tem seus riscos.

Em geral, os riscos estão atrelados à brechas de segurança que abrem espaço para a atuação de cibercriminosos. Diante disso, o que uma organização pode fazer é tentar encontrar e corrigir essas brechas antes que um hacker se aproveite delas. O teste de vulnerabilidades serve justamente para isso.

Por essa razão, neste post, apresentamos um passo a passo para que sua TI saiba como realizar essa análise e corrigir eventuais vulnerabilidades. Acompanhe!

O que é teste de vulnerabilidade

O teste de vulnerabilidade é um processo que identifica brechas de segurança na infraestrutura de TI de uma empresa.

Um teste assim é importante para identificar falhas ou vulnerabilidades que possam representar um risco para a Segurança da Informação e que, portanto, precisam ser corrigidas.

Toda organização está sujeita a essas falhas, é natural. Isso porque softwares e outras aplicações são feitas por pessoas e, embora sejam especialistas, estão sujeitas a cometer erros que podem gerar bugs ou deixar passar algumas brechas que podem ser exploradas por criminosos. Além disso, a tecnologia é viva e segue evoluindo ao longo do tempo e, da mesma forma, os ataques cibernéticos se tornam cada vez mais sofisticados.  

Não é sem motivo que desenvolvedores lançam, com certa frequência, atualizações de segurança para diversas aplicações que usamos no dia a dia. Ainda assim, considerando toda a infraestrutura de TI, é interessante conduzir testes de vulnerabilidade para antever riscos graves e impedi-los de se concretizar.

Como fazer um teste de vulnerabilidade

Assim, o que sua TI precisa é saber como conduzir um teste de vulnerabilidade para identificar fraquezas da infraestrutura da empresa antes que os hackers, otimizando a gestão da infraestrutura e da segurança da informação. Para tanto, há cinco etapas básicas a serem seguidas. Veja só:

1. Definir metas e objetivos

É importante começar definindo o que a TI e a empresa esperam alcançar com o teste porque isso vai indicar quais regras de avaliação de vulnerabilidades devem ser adotadas, bem como quais recursos devem ser utilizados.

Essa etapa também serve para definir quais ativos serão analisados. Uma escolha que, em geral, considera o grau de importância e de risco para criar uma lista de prioridades.

Isso porque o teste de vulnerabilidade pode ser aplicado mais de uma vez, em diferentes aplicações. Assim, é interessante que a TI saiba quais ativos são mais cruciais para a rotina da organização e, portanto, devem ser analisados primeiro.

2. Reunir todas as informações necessárias

Em seguida, é importante conhecer quais aplicativos ou clusters de aplicativos serão testados. Algo que demanda a criação de uma lista com todos os ativos de TI da empresa para, a partir disso, elencar prioridades.

A priorização de ativos para o teste de vulnerabilidade deve considerar fatores como a importância do aplicativo ou recurso de infraestrutura, bem como o risco associado.

Uma vez definida a lista de prioridades, é importante entender as características de cada aplicação e reunir informações que ajudem a definir qual tipo de teste ou pentest é o mais adequado para identificar vulnerabilidades em cada caso.

3. Aplicar o teste

Conhecendo as diferentes metodologias de pentest, sua TI pode definir qual seguir e, então, aplicar o teste de vulnerabilidade.

O teste é baseado em uma varredura da infraestrutura da empresa. Quanto a isso, é bom lembrar que a ideia é usar as ferramentas disponíveis para escolher brechas profundas, uma vez que são as que costumam passar despercebidas em uma avaliação simples e, consequentemente, ser exploradas por cibercriminosos.

A varredura é projetada para identificar essas brechas e dar orientações sobre como corrigi-las. Em geral, o processo se inicia com a identificação de informações como:

  • Portas abertas e serviços em execução;
  • Versões de software;
  • Definições de configuração.

Com base nisso, o teste pode detectar diversas vulnerabilidades no sistema. Em geral, dependendo das características da infraestrutura que está sendo testada, a varredura pode levar de alguns minutos a algumas horas.

No processo, sondagens bem específicas podem ser feitas com o objetivo de identificar vulnerabilidades individuais como ‘script entre sites (XSS)’ ou o uso de nomes de usuário e senhas padrão para um sistema.

4. Comunicação

A etapa seguinte é a de documentação e comunicação das brechas encontradas durante o teste de vulnerabilidade.

Esse processo presume uma análise mais profunda para entender quais as causas dessas brechas e seu potencial de impacto, ou seja, quanto dando poderiam provocar.

Com base nisso, as vulnerabilidades devem ser classificadas quanto à sua gravidade e risco, o que ajuda a definir o nível de urgência para as ações corretivas, levando à uma nova lista de prioridades.

5. Correção

A última etapa do teste de vulnerabilidade é a de correção das brechas de segurança que foram identificadas. O processo, como indicado, segue a classificação de risco feita durante a documentação dos resultados da varredura feita na infraestrutura de TI da empresa.

Por fim, convém saber que novas vulnerabilidades vão surgir com o tempo e, por essa razão, é interessante repetir os testes com periodicidade. Dessa forma, a TI assegura que novas brechas sejam corrigidas antes que se tornem um problema concreto para a organização.

Segurança cibernética contínua? Conte com a Prolinx

Percebeu? A realização de um único teste de vulnerabilidades  ou de um conjunto de testes para dar conta de toda a infraestrutura dá trabalho e exige conhecimento.

O profissional ou equipe de TI responsável pelo processo precisa fazer diversas avaliações, além de contar com as ferramentas certas para aplicar o tipo de teste adequado em cada caso.

Além disso, como mencionamos, o ideal é que a aplicação dos testes e a consequente correção das vulnerabilidades encontradas se tornem uma constante na rotina da empresa.

Quando isso acontece, o contexto deixa de ser somente o de um teste de vulnerabilidade e passa a ser o de gestão de vulnerabilidades, um processo contínuo de verificação de brechas de segurança e ações corretivas.

Para dar conta de manter esse processo, a TI interna precisa dispor de tempo livre e recursos, o que não é o caso na maioria das empresas. Por essa razão, a alternativa é contar com um parceiro terceirizado e especializado, como a Prolinx.

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