Entenda a diferença entre vírus, ransomware e spyware

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Sumário

Vírus, ransomware, spyware. Será que é tudo a mesma coisa? A verdade é que não, mas em todos os casos, se proteger e prevenir o risco é melhor e mais barato do que remediar os danos causados.

No dia a dia, quando um malware infecta um computador de uso pessoal ou corporativo, é comum nos referirmos à ele como um vírus. Às vezes, porém, o invasor tem outro nome e saber a diferença é importante para que se conheça a dimensão dos problemas que podem ser causados e entender o porquê de investir em soluções de proteção.

Há uma variedade de malwares que podem comprometer o funcionamento dos sistemas da empresa ou, até mesmo, corromper, apagar ou roubar dados cruciais e confidenciais. Nesse artigo separamos e explicamos as ameaças mais comuns à que computadores corporativos estão sujeitos. Acompanhe!

Vírus

Os vírus estão entre os malwares mais comuns e o nome define bem: programas que conseguem se espalhar facilmente pelo sistema, fazendo cópias de si para tentar se espalhar para outros computadores por meio da rede.

O vírus pode comprometer o desempenho da máquina e destruir arquivos. Como consequência, o sistema pode ficar vulnerável para a ação de hackers que desejem roubar dados, senhas e outras informações.

Apesar de comuns, os vírus podem ser bastante perigosos. Um dos mais famosos foi o “ILOVEYOU”, que era apresentado como uma carta de amor transmitido via email e que levou à perda de mais de cinco bilhões de dólares por diversas empresas.

Ransomware

O ransomware é um malware bastante agressivo. Ficou famoso em 2017 como o “vírus sequestrador” porque rouba os dados de um sistema e pede uma recompensa, que deve ser paga em moedas virtuais (como o BitCoin).

Após a infecção da máquina, os dados nela armazenados são criptografados e comprimidos, sem que o usuário perceba o que está acontecendo. Ao final do processo, o ransomware emite um alerta de que o computador não pode ser utilizado e de que o acesso aos dados só será permitido mediante pagamento.

Há casos, porém, que nem mesmo o resgaste garante que os hackers entreguem a chave para a descriptografia dos dados, que podem ser perdidos para sempre.  

Spyware

O spyware é um programa espião, que recolhe informações sobre o usuário da máquina e suas práticas na internet. O objetivo não é comprometer o sistema, mas roubar dados como senhas e outros arquivos valiosos.

No início, o spyware acompanhava as páginas da web visitadas pelo usuário da máquina e outros dados de navegação, em busca de informações úteis para ações pouco ou nada nocivas, como atingir os usuários com publicidades direcionadas.

Depois, o spyware passou a ser utilizado também para o roubo de informações como senhas e logins, deixando sistemas e empresas mais vulneráveis à ação de hackers.

Rootkits

O rootkit é um malware poderoso e assustador. Isso porque possui avançados códigos de programação e, por isso, tem a capacidade de se esconder dos mais diversos programas de antivírus. Além disso, ainda que seja detectado, consegue impedir que qualquer ação o delete do equipamento infectado.

Assim sendo, por meio dos rootkits, um hacker pode invadir um sistema de forma eficiente e sem ser pego, podendo ter acesso a dados diversos e causar perdas e prejuízos incontáveis para uma empresa.

Como se prevenir

Além de conhecer as ferramentas de proteção, o importante é saber que, na maioria das vezes, uma solução não substitui a outra. Do contrário, são complementares e podem ser adequadas de acordo com as necessidades de cada empresa.

Contar com soluções de proteção impede transtornos, perdas e prejuízos. Um investimento que vale a pena, sobretudo porque os gastos financeiros, de tempo e esforço para recuperar os dados perdidos pela ação de malwares podem ser muito maiores.

Por isso, vale conhecer as diversas maneiras de se prevenir de possíveis ataques. Confira:

  • Ter um antivírus corporativo;
  • Ativar as proteções de firewall;
  • Instalar apenas sistemas originais e mantê-los atualizados;
  • Usar senhas fortes e mudá-las periodicamente;
  • Não abrir anexos ou arquivos suspeitos;
  • Configurar corretamente os equipamentos;
  • Manter um backup em nuvem;
  • Contar com o apoio de uma empresa especializada.

Quer mais informações sobre como proteger a sua empresa? Confira nosso outro post e saiba como garantir uma conexão segura!

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