Modelo de Segurança Zero Trust: conheça e saiba por que implementar

Tempo de leitura: 5 minutos
modelo de segurança zero trust

Sumário

O modelo de segurança Zero Trust se baseia em um processo bastante rigoroso de verificação de identidade porque parte do princípio de que não se pode confiar em ninguém sem essa checagem.

A migração em massa para o trabalho remoto, em razão da pandemia, aumentou a preocupação das empresas com a proteção de dados. Entretanto, esse cuidado não é uma novidade.

Antes disso, 72% das organizações já planejavam avaliar ou implementar o Zero Trust para mitigar riscos crescentes. Agora, é mais do que crucial considerar essa solução, entendendo que a cibersegurança para empresas é estratégica.

Continue a leitura para saber mais!

Modelo de Segurança Zero Trust: o que é?

Zero confiança. Também conhecido como segurança sem perímetro, o Zero Trust é um modelo de segurança em rede baseado no entendimento de que nenhum usuário ou aplicação é confiável.

Por isso, a verificação rigorosa é fundamental. Tudo isso pode parecer radical, mas faz sentido em um cenário em que a é cada vez mais importante identificar e se proteger de ameaças externas e internas também.

Modelo de Segurança Zero Trust: diferencial

A principal diferença do modelo de segurança Zero Trust é entender a confiança como vulnerabilidade.

Em geral, outras arquiteturas consideram o risco do ambiente externo. É como se a empresa fosse um castelo e as medidas de proteção estivessem voltadas para coibir algum risco de entrar no perímetro da organização.

Com o Zero Trust, entende-se que não é possível confiar em nada que esteja dentro ou fora da rede corporativa ou de perímetro. Isso significa que há uma preocupação maior com possíveis ameaças internas também.

Modelo de Segurança Zero Trust: áreas de defesa

As áreas de defesa do modelo de segurança Zero Trust podem ser entendidas como as camadas de proteção que a solução oferece. Veja:

  • Identidades: o Zero Trust permite que cada identidade seja verificada e protegida com um processo forte de autenticação aplicado à toda propriedade digital da empresa;
  • Pontos de extremidade (endpoints): o modelo garante que seja possível visualizar os dispositivos que acessam a rede para garantir sua conformidade e integridade antes que o acesso seja concedido de fato;
  • Aplicativos: o modelo de segurança Zero Trust facilita a identificação de casos de Shadow IT para que monitoramentos, permissões ou bloqueios sejam definidos para garantir a segurança da infraestrutura;
  • Dados: com essa solução, é possível mudar a proteção de dados com base no perímetro para proteção orientada a dados, usando inteligência artificial para classificar as informações.

A criptografia e a definição de níveis de restrição de acesso estabelecidos com base nas políticas organizacionais também é possível;

  • Infraestrutura: com Zero Trust, é possível usar a telemetria para detectar ataques, bloquear e sinalizar comportamentos de risco de forma automática;
  • Rede: esse monitoramento possibilita a verificação de dispositivos e usuários para identificar seu nível de confiabilidade.

Modelo de Segurança Zero Trust: como implementar

Para pensar na implementação, é preciso considerar três áreas principais. Confira:

Visibilidade

É fundamental ter visibilidade de todos os dispositivos e recursos que precisam ser monitorados, assim como dos pontos de acesso a ameaças em potencial.

Somente assim é possível garantir a devida proteção. Afinal, não há como manter um dispositivo ou recurso em segurança se você não o reconhece.

Políticas

Políticas internas precisam ser criadas. A ideia é estabelecer controles para criar níveis de acesso e de permissão para uso de dados ou alteração de algo nos sistemas.

Automação

Por fim, a implementação do modelo de segurança Zero Trust demanda a automatização de processos para que as políticas estabelecidas sejam aplicadas corretamente.

Além do mais, a automação possibilita que a empresa responda com mais facilidade a eventuais desvios do processo padrão.

O que está impulsionando a adoção do modelo de segurança Zero Trust

Gradativamente, os ataques que levaram à violação de dados de diferentes empresas do mundo mostram o quanto uma situação assim pode ser negativa. Há perda financeira, paralisação de trabalhos, danos à imagem e mais.

Por si só, essa situação é uma preocupação, mas há dois fatores que impulsionam a adoção do modelo de segurança Zero Trust:

  1. BYOD (Bring Your Device): a prática que permite o uso de dispositivos eletrônicos pessoais ― como notebooks, tablets e smartphones ― para o trabalho e acesso à rede corporativa;
  2. Home office ou trabalho remoto: uma situação que faz com que o acesso à rede corporativa precise ser feito por meio de uma rede doméstica, potencialmente mais vulnerável aos riscos cibernéticos.

Não é sem motivo que a Segurança da Informação no home office ganhou destaque maior desde que o trabalho remoto se tornou uma realidade mais comum no país e no mundo.

Modelo de Segurança Zero Trust: a LGPD intensificou essa tendência em razão das penalidades causadas pelo vazamento de dados

Outro fator que tem impulsionado a adoção do modelo de segurança Zero Trust é a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Em vigor desde setembro de 2020, essa legislação visa garantir maior proteção aos dados pessoais na internet. Assim, empresas precisam dar garantias de segurança a seus funcionários, clientes e usuários.

Avaliando a melhor forma de promover a Segurança da Informação, as organizações se deparam com diferentes opções, sendo o Zero Trust uma alternativa muito atrativa.

Isso porque esse modelo se baseia em um processo contínuo e eficaz para evitar riscos capazes de levar ao vazamento de dados e ao descumprimento de requisitos que garantem a adequação à LGPD.

Conheça o Prosec

O modelo de segurança Zero Trust faz com que sua empresa realize uma gestão de vulnerabilidades mais robusta, e você pode ir além.

A verdade é que, se você adota uma política de desconfiar de tudo, sua empresa vai precisar de uma solução mais completa que garanta segurança em todas as frentes.

Por essa razão, indicamos que você conheça o Prosec: uma solução exclusiva da Prolinx que funciona como uma central completa de gerenciamento de risco. O Prosec é capaz de monitorar, coletar, identificar, correlacionar e analisar eventos em tempo real, em fontes distintas.

Assim, se você quer otimizar a Segurança da Informação de sua empresa, já sabe qual caminho seguir!

Ficou com alguma dúvida? Entre em contato por um dos canais abaixo e fale com um especialista da Prolinx!

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