Como aplicar Segurança da Informação em cooperativas

Uma cooperativa do sul do país foi condenada em um caso de violação da LGPD por falta de medidas adequadas de Segurança da Informação. Quer evitar que sua empresa seja a próxima? Conheça as melhores estratégias a serem adotadas!
Tempo de leitura: 6 minutos
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Sumário

Existem vários motivos para se preocupar com a Segurança da Informação em cooperativas. Um deles é o risco do vazamento de dados de todas as pessoas (usuários) que façam parte do universo da organização.

Essa é uma questão diretamente ligada à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e que levou à condenação de uma cooperativa do Rio Grande do Sul, em 2021, por falta de adequação à legislação e incapacidade de comprovar a adoção de práticas não comprovar práticas relacionadas à segurança e proteção de dados pessoais de empregados e cooperados.

Você certamente não quer que sua cooperativa seja a próxima a enfrentar uma ação trabalhista do tipo, não é mesmo? Confira nossas dicas para garantir sua segurança de dados!

Tratamento de dados na LGPD

Como você já deve saber, a LGPD se aplica a todas as empresas que fazem negócios no Brasil, independentemente de sua origem. O que a legislação busca é fazer com que essas organizações sejam mais cuidadosas com os dados de usuários e clientes e, para isso, apresenta regras baseadas na segurança e na privacidade das pessoas.

Nesse contexto, é necessário fazer o tratamento de dados adequado para garantir a padronização de processos para a existência de um ambiente de segurança jurídica para as informações pessoais a que uma empresa ― como a sua cooperativa ― tem acesso.

A saber, o tratamento de dados consiste em qualquer operação realizada com as informações obtidas por meio de canais digitais ou físicos, referentes a pessoas naturais, jurídicas, públicas ou privadas. Ou seja, é algo que está presente no dia a dia da empresa.

A ausência desse processo, conforme vimos, pode gerar problemas legais para uma organização, além de comprometer sua imagem perante o público e seus relacionamentos de negócios. Algo que pode gerar prejuízos e perdas diversas.

Soluções de cibersegurança para Cooperativas

Com base nisso, nada mais adequado do que contar com soluções de cibersegurança que evitem que sua cooperativa precise lidar com problemas relativos ao vazamento de dados. Veja só: 

WAF

Comecemos pela implementação de um bom WAF ― Web Application Firewall. Trata-se de um firewall corporativo focado em proteção de aplicativos web e que é capaz de conter ameaças que os firewalls tradicionais não conseguem barrar.

Esse tipo de solução representa uma camada extra de segurança para softwares e aplicações baseadas em, atuando contra ameaças Zero-day, vulnerabilidades conhecidas e desconhecidas. Com isso, contribui para impedir o acesso de malwares que possam levar ao comprometimento de dados sensíveis e ao vazamento de informações de terceiros, provocando uma violação da LGPD ― além de outros problemas.

Gestão de Vulnerabilidades

Outra solução de Segurança da Informação para cooperativas é a adoção de uma rotina de gestão de vulnerabilidades. Falamos de um processo contínuo que identifica, avalia, gera relatórios e orienta a correção de vulnerabilidades presentes em sistemas, redes e computadores.

Feito de forma automatizada a partir do uso de uma ferramenta de gerenciamento e com o apoio de uma equipe especializada de TI, esse processo leva à adoção de diferentes medidas para identificar, definir o grau de risco de cada vulnerabilidade e determinar ações prioritárias e secundárias de correção.

A proposta desse processo de gestão é corrigir falhas que surgem naturalmente e que poderiam ser exploradas em um ataque hacker. Dessa forma, a cooperativa fica constantemente protegida, evitando que diferentes riscos cibernéticos se concretizem, inclusive a temida violação de dados.

É importante destacar que a gestão de vulnerabilidades pode ser conduzida pela TI interna, caso esteja disponível e seja devidamente capacitada, ou por uma equipe terceirizada, como a Prolinx.

Em todo caso, os responsáveis devem saber que o processo da gestão é contínuo. Isso significa que depois que falhas identificadas forem corrigidas, o trabalho deve recomeçar. Assim, eventuais novas falhas podem ser detectadas e novas medidas corretivas devidamente aplicadas o quanto antes.

Estratégias para garantir a Segurança da Informação para empresas Cooperativas

Além do mais, é preciso considerar que, mesmo com boas medidas de segurança cibernética, problemas podem ocorrer e é preciso saber responder a eles para evitar impactos catastróficos.

Uma boa resposta não é definida na hora do ataque, quando todos estão preocupados demais para pensar de forma objetiva e prática. Diferente disso, deve ser cuidadosamente desenhada com antecedência, analisando cenários possíveis e indicando os melhores caminhos para a ação.

Com base nisso, entre as medidas de segurança indicadas para cooperativas, destacamos:

Plano de recuperação de desastres

Como o termo indica, o plano de recuperação de desastres é um documento previamente elaborado para que a cooperativa tenha orientações sobre como agir diante de um ataque hacker ou de qualquer outra falha cibernética grave.

A elaboração desse documento envolve um processo minucioso de análise, considerando toda a infraestrutura de TI da organização, assim como uma lista de prioridades, medidas e os responsáveis por cada uma delas. Assim, o plano pode funcionar como um guia para que a empresa consiga responder ao problema com agilidade e eficiência, evitando impactos negativos maiores.

No que diz respeito à violação da LGPD, por exemplo, esse plano pode impedir um vazamento de dados significativo e contribuir para que a privacidade dos usuários da cooperativa seja preservada.

Importante dizer que, além de ser elaborado antes que qualquer problema de cibersegurança ocorra, o documento deve ser atualizado sempre que alguma mudança impactar a infraestrutura e os processos de TI da empresa.

Plano de continuidade de negócios

Outra medida de Segurança da Informação para cooperativas é o plano de continuidade de negócios, um documento também elaborado previamente para que a cooperativa saiba quais medidas tomar para que o ataque não paralise suas operações.

Isso porque, além de evitar ou mitigar uma violação de dados e da LGPD, a organização precisa encontrar condições para seguir minimamente operante, evitando comprometer a execução de serviços e sua relação com clientes e outros parceiros.

Quanto a isso, é bom ter em mente que ataques hackers mais robustos e poderosos podem demandar respostas de longa duração. Por essa razão, é fundamental que a organização saiba como proteger ao máximo sua infraestrutura de TI após a ação de um cibercriminoso, mantendo a disponibilidade necessária para operar.

Em outras palavras, isso significa fazer com que um número menor de componentes da infraestrutura seja comprometido pelo ataque por meio de medidas que isolem os equipamentos e sistemas infectados. Dessa forma, a porção “saudável” da infraestrutura de TI pode seguir sendo usada para o dia a dia da cooperativa enquanto a TI restabelece os padrões de segurança de dados.

Segurança da Informação para cooperativas é com a Prolinx

Embora a legislação já esteja em vigor desde setembro de 2020, ainda existem empresas que não conseguiram se adequar plenamente à LGPD. Para tanto, é preciso um esforço dedicado da equipe interna ou a orientação de especialistas parceiros, como os da Prolinx.

Fazemos a adequação da sua cooperativa à LGPD por meio da  implementação de processos e soluções de segurança de dados, sistemas, redes e aplicações. O que significa contar com reforços como um bom WAF e com um processo contínuo de análise de vulnerabilidades.

Oferecendo consultoria em Segurança da Informação, nossa equipe de especialistas também pode orientar a elaboração dos planos de recuperação de desastres e de continuidade de negócios. Dessa forma, sua cooperativa pode ter a tranquilidade de contar com documentos com orientações claras e eficientes para mitigar os impactos de um eventual ataque e manter suas operações básicas.

Entre os motivos para contar com uma parceria terceirizada para colocar esses objetivos em prática estão: manter a TI interna focada em ações mais estratégicas para o dia a dia e contar com a visão de experts em segurança cibernética para aumentar os níveis de proteção da empresa de forma mais rápida e com certeza de bons resultados.

Quer saber mais sobre como a Prolinx pode ajudar sua cooperativa? Conheça mais sobre nosso serviço de Gestão de Vulnerabilidades!

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