O plano de resposta a incidentes é a maneira como uma empresa reage a ataques, vulnerabilidades e violações aos seus sistemas e servidores.
Falamos de um documento que direciona a uma ação coordenada para que a mitigação dos riscos ocorra da melhor forma, com agilidade e correção.
De forma geral, os incidentes de segurança podem ser definidos como eventos adversos relacionados à proteção dos sistemas de computação de uma empresa, bem como à violação de políticas de segurança. Por exemplo, tentativas de obter acesso não autorizado aos dados corporativos, interrupção ou negação de serviço, modificação das características de hardware e software.
Sua empresa deve estar preparada para gerenciar e solucionar os mais diferentes tipos de ciberataques. E isso só é possível por meio de um plano de resposta a incidentes.
Continue a leitura e confira quais são as etapas desse processo e quem são os profissionais responsáveis por essa abordagem!
O que é resposta a incidentes
A resposta a incidentes é toda medida adotada por uma empresa para solucionar e gerenciar problemas de segurança, como vazamentos de dados e ciberataques. O objetivo é que essa abordagem seja rápida para conter a situação, minimizando os custos e reduzindo o tempo de recuperação dos danos.
Além disso, ao contar com uma estratégia de resposta a incidentes, é possível mitigar as vulnerabilidades exploradas e diminuir o risco de futuros problemas.
Dessa forma, a empresa torna-se mais preparada para defender seus ativos no futuro.
Etapas da resposta a incidentes
Para que a reação às ameaças ocorra de forma organizada e eficiente, existem algumas etapas a serem cumpridas na criação e execução do plano de resposta a incidentes:
- Preparação;
- Identificação;
- Contenção;
- Erradicação;
- Recuperação;
- Lições aprendidas.
Confira a seguir quais são esses passos fundamentais:
Resposta a incidentes: Preparação
A primeira etapa de um plano de resposta a incidentes é a preparação Este é o momento que a empresa tem para orientar os funcionários e a equipe de segurança sobre os principais riscos do ambiente organizacional.
Considere que a criação de políticas de segurança e de planos de comunicação são fatores importantes para garantir que todos tenham bom entendimento do assunto.
Resposta a incidentes: Identificação
A próxima etapa do plano consiste em coletar informações de diversas fontes confiáveis que permitam à equipe de segurança determinar se o evento é realmente um incidente de segurança.
Para isso, é preciso contar com uma tecnologia adequada, capaz de detectar ameaças de diferentes fontes e tipos, como é o caso do Prosec.
O ProSec engloba recursos SIEM (Security Information and Event Management), que reduz o gap entre detecção de ameaças e respostas.
Resposta a incidentes: Contenção
Depois de entender que o evento se trata de um incidente de segurança, é preciso conter os danos.
Para isso, é preciso isolar a ameaça ou o agente malicioso para evitar que afete outros sistemas e prejudique ainda mais o ambiente da empresa.
São ações reativas, a curto prazo, como um backup dos sistemas, por exemplo.
Resposta a incidentes: Erradicação
Nesta etapa da resposta a incidentes, é preciso encontrar a raiz do problema e remover por completo a ameaça dos sistemas afetados.
Dessa forma, é possível restaurar esses sistemas e garantir que o ambiente de produção esteja seguro novamente.
Resposta a incidentes: Recuperação
Após alguns testes e validações, chega a hora de retornar os sistemas ao seu ambiente original, garantindo que nenhuma ameaça permaneça nos sistemas.
Resposta a incidentes: Lições aprendidas
Para fazer com que a empresa seja mais rápida e eficaz ao responder a incidentes futuros, é preciso documentar as ações que foram tomadas, realizando análises para aprender com o ocorrido.
Acima de tudo, essa documentação contribui para o aprendizado da equipe e otimiza os esforços futuros, visto que novos incidentes tendem a ocorrer à medida que o cibercrime evoluí.
Responsável pela resposta a incidentes
Idealmente, as atividades de resposta a incidentes são feitas por uma equipe especializada, com membros da área de segurança da informação, TI e executivos relacionados ao assunto.
Esses grupos são os CSIRT (Computer Security Incident Response Team), que recebem, analisam e respondem aos incidentes.
Existem diversas configurações para um CSIRT. Em alguns casos, grandes empresas contam com uma equipe própria, mas o mais comum é que esse tipo de serviço seja terceirizado. A Prolinx oferece esse tipo de serviço.
Seja qual for o tipo de contratação de um CSIRT, é importante compreender qual é a função desses profissionais.
De forma geral, eles são responsáveis por manter a Segurança da Informação das empresas, além de fortalecer as camadas de proteção das redes.
A abordagem deve ser individualizada, considerando as necessidades da organização atendida e da comunidade afetada por ela.
Porém, existem práticas que auxiliam a equipe na resposta a incidentes de segurança. Veja:
- Notificação, que permite traçar padrões para elaborar estratégias mais efetivas de prevenção;
- Análise, que prioriza as ameaças e pesquisa táticas para sua contenção e erradicação;
- Categorização, que estabelece níveis de gravidade para cada tipo de ameaça, otimizando a resposta futura;
- Resposta, que pode assumir diversas formas, seja alertando a comunidade sobre os riscos ou mesmo implementando os passos necessários para conter a ameaça.
Assim, contar com um CSIRT é uma forma de oferecer um suporte maior e mais qualificado para as respostas a incidentes em uma empresa.
Ainda, torna possível detectar vulnerabilidades e apresentar soluções com muito mais agilidade. Algo cada vez mais importante em um cenário de crescimento de ameaças cibernéticas e de implementação de leis como a LGPD.
Resposta a incidentes na LGPD
Quando nos referimos à Lei Geral de Proteção de Dados, há uma preocupação ainda maior com a qualidade e a rapidez da resposta a incidentes.
De acordo com a LGPD, um incidente com dados pessoais pode ser definido como qualquer evento relacionado à violação na segurança de dados pessoais, tais como acesso não autorizado que cause destruição, perda, alteração ou vazamento.
É fundamental avaliar os riscos e os impactos desse incidente e comunicar à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) sobre o ocorrido.
Nesse momento, ter um Plano de Resposta a Incidentes de Segurança é de grande valia. Isso porque as ações serão mais direcionadas, seguras e estruturadas e facilitarão a fiscalização e reparação dos danos.
Ainda, é importante destacar que o gerenciamento do risco deve ser mantido até que o incidente seja contido e as atividades voltem à normalidade.
Tenha um plano de resposta a incidentes
Conforme explicamos ao longo deste post, ter um plano de resposta a incidentes é uma das maneiras mais eficazes e seguras de prevenir e solucionar as ameaças aos sistemas organizacionais.
Acima de tudo, esse documento define as melhores práticas para conter ciberataques, além de contribuir para a criação de uma política de segurança da informação entre os funcionários.
Cabe ressaltar que, quando falamos de segurança da informação, prevenir é sempre melhor que remediar. Uma das formas de se prevenir é identificando vulnerabilidades antes que elas precisem de uma resposta, fazendo uma Análise de Vulnerabilidades.
A Prolinx também pode auxiliar sua empresa na gestão das vulnerabilidades de segurança.
O ProSec é uma solução que engloba recursos SIEM (Security Information and Event Management) e SOC (Security Operations Center), com objetivo de garantir a análise e gestão de vulnerabilidades e da segurança da informação, com o máximo de eficiência e eficácia.
Conte conosco!