Ao longo dos anos, os recursos em nuvem se popularizaram e se tornaram indispensáveis na rotina corporativa. Entre os principais motivos para isso estão a facilidade e agilidade na troca de informações necessárias para as operações diárias.
É justamente essa troca, que pode envolver a troca de dados sensíveis, que justifica a importância da segurança em nuvem em tempos em que as informações são altamente visadas pelo cibercrime em razão do potencial de gerar lucro e causar estrago.
O vazamento ou a perda de dados pode gerar prejuízos financeiros e à imagem de uma organização, além de consequências jurídicas. Basta se lembrar de que a LGPD está em vigor desde setembro de 2020, impondo diretrizes rigorosas sobre a coleta, armazenamento e processamento de dados pessoais.
Algo que faz com que a segurança em nuvem precise ser vista como uma prioridade para empresas que queiram cumprir com a regulamentação e garantir a confiança e proteção de seus usuários. Neste post, compartilhamos com você as principais estratégias para alcançar esses objetivos!
Como funciona a segurança em nuvem?
A segurança em nuvem envolve, em essência, a adoção de um conjunto de procedimentos para a proteção de dados, sistemas e da infraestrutura hospedada em nuvem. Sempre com o objetivo de proteger a organização de ameaças externas e internas.
O funcionamento dessa segurança pode variar a depender do quão inserida na transformação digital a empresa está e dos tipos de serviços em nuvem contratados. Isso porque parte da responsabilidade fica à cargo da provedora desses serviços e parte de seus clientes, ou seja, da sua organização.
Em todo caso, a segurança em nuvem funciona a partir da adoção de medidas para limitar o acesso aos dados por meio da definição de hierarquias, do uso de senhas robustas, da autenticação multifatorial e de atualizações regulares de software.
Ainda, envolve medidas como a criptografia de dados e de estratégias focadas na rápida detecção de atividades suspeitas. Algo que pode ser feito a partir da implementação de um bom firewall corporativo, sistemas de detecção e de uma equipe de segurança focada em acompanhar ameaças emergentes.
Por fim, a segurança em nuvem também se baseia na existência de um plano de resposta que consiga minimizar o impacto de eventuais violações à nuvem e do uso de um backup que permite a recuperação de dados que sejam eventualmente comprometidos pela ação de hackers ou outros agentes mal-intencionados.
Que tipos de soluções de segurança na nuvem estão disponíveis?
O panorama que apresentamos sobre o funcionamento da segurança em nuvem já indicou alguns tipos de soluções que sua empresa deve buscar para manter esse ecossistema protegido. Contudo, vamos detalhar melhor essas estratégias. Confira:
Gerenciamento de identidade e acesso (IAM)
O Identity and Access Management ou IAM é o conjunto de processos que vai assegurar que somente pessoas autorizadas tenham acesso aos dados e recursos em nuvem. Falamos de um controle básico na segurança em nuvem que se baseia em tecnologias e políticas para determinar e gerenciar funções e privilégios ou autorizações de acesso.
Considerando fatores como a hierarquia e as atividades exercidas, o IAM faz com que cada usuário acesse somente as informações que precisa para fazer seu trabalho. Em suma, é uma medida para definir quem pode acessar o quê, fazer o quê e quando.
Junto com a autenticação multifatorial, essa medida de segurança em nuvem cria uma forte barreira de proteção contra acessos indevidos a dados sensíveis.
Prevenção contra perda de dados (DLP)
O Data Loss Prevention ou DLP é um conjunto de ferramentas que atuam como uma espécie de “guarda-costas” digital no contexto da segurança em nuvem.
A partir de técnicas como a classificação de dados e o monitoramento do tráfego, o DLP é capaz de identificar violações em potencial para impedir que informações sensíveis deixem o ambiente da organização sem a devida autorização. Portanto, é uma medida que pode evitar vazamentos acidentais ou tentativas maliciosas de enviar informações estratégicas para fora terceiros.
Gerenciamento de informações de segurança e eventos (SIEM)
Uma solução SIEM ou Security information and event management monitora e gerencia todos os logs existentes no sistema, rastreando eventos em busca de sinais de ameaças em potencial.
Assim, é como um “detetive” que investiga e identifica padrões anormais ou atividades duvidosas, o que torna a estratégia de proteção da nuvem mais forte e favorece uma resposta ágil a incidentes de segurança.
Recuperação de desastres e continuidade dos negócios
Ainda, é preciso considerar que as medidas de segurança em nuvem podem falhar, especialmente sabendo que os cibercriminosos agem dia e noite para aperfeiçoar suas estratégias e torná-las mais perigosas.
Sendo assim, sua empresa precisa estar preparada para lidar com eventuais violações e indisponibilidades de dados com foco em:
- executar um plano de recuperação de desastres; e
- colocar em prática um plano de continuidade de negócios.
O plano de recuperação é o que permite que a organização saiba o que fazer e aja rapidamente para lidar com um ataque e interrupções significativas do sistema em nuvem.
Em outras palavras, é um ponto fundamental da segurança em nuvem uma vez que dá à empresa as ferramentas e protocolos necessários para evitar que o problema se intensifique, recuperar dados e manter a continuidade de suas operações básicas.
Algo que, vale dizer, inclui a implementação de rotinas regulares e eficazes de backup e a possibilidade de migração para ambientes alternativos, caso necessário.
Gestão de vulnerabilidades e segurança em nuvem
Por fim, cabe falar sobre a importância da gestão de vulnerabilidades como parte da estratégia de segurança a ser adotada por sua empresa.
Soluções como IAM e DLP são fundamentais para adicionar camadas de proteção para o acesso e para a troca de informações a partir do ambiente em nuvem da organização. Por sua vez, o SIEM ajuda a equipe de segurança de TI a identificar atividades potencialmente maliciosas e agir com celeridade.
Contudo, é preciso fazer mais do que isso. Como mencionamos, contar com profissionais focados em ameaças emergentes também é importante. E essa medida se complementa com a análise contínua de vulnerabilidades que possam ser exploradas por hackers a fim de corrigi-las antes.
Com isso, sua empresa consegue atuar nas principais frentes para evitar a violação e perda de dados e suas graves consequências, sobretudo à luz da LGPD. Algo que faz com que a segurança em nuvem seja mais do que uma medida de precaução, mas um investimento para assegurar a adoção das melhores práticas para preservar os negócios e seus usuários.
É considerando tudo isso que te convidamos a conhecer o serviço de gestão de vulnerabilidades da Prolinx. Uma opção para que sua organização conte com especialistas terceirizados para melhorar significativamente sua postura de segurança em nuvem e manter esse ambiente tão estratégico sempre protegido.