Aplicativos de videoconferência: como garantir uma reunião segura?

Tempo de leitura: 4 minutos

Sumário

A quarentena ou isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus fez com que o uso de aplicativos de videoconferência se transformasse em uma realidade bastante prática no dia a dia das pessoas.

Muitos profissionais estão trabalhando em home office e essas plataformas se tornaram uma solução para reuniões, encontros de trabalho, realização de cursos e, nas horas vagas, para conversar com  amigos e familiares.

Continue a leitura e confira nossas dicas para usar os aplicativos de videoconferência com segurança!

O exemplo do app de videoconferência Zoom

O aumento da utilização dos aplicativos de videoconferência chamou a atenção dos cibercriminosos. Em abril de 2020, o Zoom ― app de videoconferência que ganhou muita popularidade na quarentena ― teve a sua segurança questionada por usuários e autoridades.

A utilização dele chegou a ser proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e até pelas Forças Armadas Australianas. Os principais questionamentos dos especialistas foram quanto a falhas de programação e deficiências na criptografia de proteção das conversas entre os usuários.

Com base nesse exemplo, para evitar que sua empresa tenha problemas de durante a realização das videoconferências, confira a seguir nossas dicas de segurança para o uso desses aplicativos.

Conheça o sistema de videoconferência

A dica é não pegar o primeiro sistema que encontrar e imediatamente utilizá-lo. Existem vários aplicativos que oferecem o mesmo serviço, então reserve um tempo para conhecer as opções de configuração, a política de privacidade do serviço e verificar qual melhor atenderá as necessidades da sua empresa.

Um aplicativo que tenha certificado ISO 27001 e venha de um fornecedor idôneo garantirá privacidade e segurança dos dados dos participantes das videoconferências.

É preciso ter em mente também que o aplicativo deve contemplar a utilização não apenas de computadores e notebooks. Isso porque as pessoas também utilizam celulares e tablets para participarem das videoconferências.

Instale o aplicativo de videoconferência no firewall da empresa

O aplicativo escolhido deve ser instalado no firewall corporativa e é importante atenção a isso.

Sem essa medida, o app vai permanecer diretamente ligado à internet, sem a proteção do firewall. Como consequência, a videoconferência fica mais exposta à atuação de hackers.

Em contrapartida, a instalação do app no firewall aumenta a proteção de dados e permite que a equipe de TI acompanhe a reunião de modo a identificar e resolver um eventual problema tão logo ele ocorra.

Aposte na criptografia e na rede VPN

A criptografia é essencial para a realização de uma videoconferência segura. O ideal é a escolha de um aplicativo que criptografe a conexão, o vídeo, o áudio e todos os arquivos compartilhados durante a reunião. Manter o tráfego criptografado torna-se praticamente impossível a ação dos hackers.

Por sua vez, a utilização de uma rede VPN,  com avançados protocolos de segurança, protegerá o envio e o compartilhamento de qualquer tipo de dados durante a videoconferência.

Para adoção do VPN na empresa é fundamental o diagnóstico realizado pela sua equipe de TI, que será responsável por verificar as melhores soluções e a adequação desse sistema a realidade da sua empresa.

Use salas privadas e uma senha para ingressar na videoconferência

Com tudo certo, chegou a hora de colocar o aplicativo em funcionamento. O responsável por organizar a reunião deve criar uma sala privada, cadastrar uma senha e encaminhá-la aos participantes.

A dica é não utilizar o Personal Meeting ID (PMI). Essa ação evita que pessoas não convidadas e que tenham acesso ao link, entrem sem autorização na sala privada.

Habilite uma sala de espera para a videoconferência

Para garantir a entrada apenas de convidados na videoconferência, crie uma sala de espera. Em consequência, o administrador da reunião terá um controle maior e não autorizará as pessoas estranhas que por ventura aparecerem.

Tranque a sala criada para a reunião

Após a confirmação da presença de todos os participantes, o organizador pode trancar a reunião. Dessa forma, nem se a pessoa tiver o link e a senha terá como entrar na sala durante a atividade.

Limite o compartilhamento durante a videoconferência

Um cuidado que deve ser tomado durante a reunião é a limitação do compartilhamento de telas e de arquivos entre os participantes.

O recurso deve ser habilitado apenas para o organizador ou alguém selecionado por ele. Isso evita o compartilhamento de algo por engano. Caso não seja possível, informe aos participantes para se limitarem ao uso do aplicativo escolhido durante a reunião.

Crie um ambiente organizado para a videoconferência

Preste muita atenção no ambiente que será exposto por você durante a videoconferência. Cuide para que nenhum tipo de informação confidencial ou dados da empresa sejam expostos continuamente no vídeo.

Essa orientação é válida para todos, tanto organizadores quanto para quem vai participar da reunião.

Grave as videoconferências

Um bom aplicativo para videochamadas oferece aos usuários a possibilidade de gravar toda a conferência.

Além de deixar registrado tudo o que foi tratado durante a reunião e dar a possibilidade de acesso se for necessário, a gravação também funciona como um dispositivo de segurança. Em caso de invasão da sala de reuniões virtual, tudo ficará documentado pela empresa.

Gostou do post? Saiba mais sobre como redobrar a segurança em tempos de isolamento e mantenha os dados de sua empresa protegidos!

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