A partir de janeiro de 2022, a Open License ― ou Licença Open ―, da Microsoft não estará mais disponível. Com isso, uma empresa que usa programas da Microsoft precisa entender o que fazer.
As licenças seguem disponíveis, porém, sendo comercializadas de outra forma. O planejamento para migrar para a nova abordagem é fundamental para que sua empresa siga operando com licenças válidas.
É sempre bom lembrar que o uso de produtos pirateados pode gerar problemas por brechas de segurança e em razão da fiscalização. Continue a leitura e saiba mais!
Open License da Microsoft
Como você deve saber, o Open License é um programa da Microsoft que permite que empresas comprem licenças por volume. É uma solução ideal para organizações de pequeno e médio porte, com até 250 computadores pessoais.
A compra de licenças perpétuas por volume, como é de se imaginar, reduz o valor a ser pago. Isso é importante porque ter a permissão adequada para usar os produtos Microsoft é crucial para evitar problemas de licenciamento.
Acontece que, como indicamos, essa Licença Open está chegando ao fim. A partir de 1° de janeiro, a Microsoft não aceitará renovações ou ingressos ao programa.
Depois de mais de 20 anos, a Microsoft decidiu partir para uma nova abordagem que promete ser benéfica para as pequenas e médias empresas. Isso porque, espera-se mais flexibilidade e facilidade na compra e gestão de ativos de licenciamento.
Cloud Solution Provider (CSP)
O que vem por aí é a Cloud Solution Provider ou CSP. A compra de licenças perpétuas permanece, podendo impulsionar os clientes para uma transição para a nuvem.
Segundo a Microsoft, um CSP é um programa de revendas para que seus parceiros revendam produtos e serviços cloud da Microsoft, passando a gerenciar todo o relacionamento com o cliente.
Isso contribui para que os investimentos em TI sejam mais “on demand”, ou seja, sob demanda.
Além do mais, faz com que seja interessante para sua empresa neste momento contatar o parceiro provedor de licenças da Microsoft para, juntos, se prepararem para essa transição.
Importante! O fim do Open License não implica no fim dos programas Open Value e Value Subscription. Esses permanecem sem mudanças.
Dúvidas sobre o fim da Licença Open
Ainda que a Microsoft indique que o CSP simplifica a vida das organizações, é natural que o fim da Licença Open gere dúvidas. Por isso, trouxemos algumas perguntas e respostas sobre o assunto.
Como devo proceder agora?
A primeira recomendação agora que você já sabe do futuro da Open License é contatar o parceiro com o qual você compra suas licenças.
Assim, vocês poderão decidir juntos qual a melhor opção: uma nova licença ou assinar serviços online. Tudo vai depender da necessidade atual da sua empresa.
Meu parceiro está no programa Cloud Solution Provider?
Para saber, é preciso perguntar. Caso seu parceiro atual não esteja no Cloud Solution Provider e não vá vender licenças dessa forma, entre em contato com a Prolinx!
Meu contrato de Open License expira em 2022. E agora?
Ainda que o programa seja descontinuado e não esteja disponível a partir de 1° de janeiro de 2022, você terá seus acessos garantidos a todas as licenças perpétuas até o fim do contrato.
Vale saber: assinaturas de serviços online que foram compradas por tokens que ainda não foram usados permanecem ativas por cinco anos, contados a partir da data da compra.
Em contrapartida, se os tokens foram usados, você tem duas opções:
- Comprar novos serviços pelos programas Open Value e Open Subscription para seguir usando tokens;
- Assinar serviços online por meio do Cloud Solution Provider e deixar de usar os tokens.
A mudança afeta todos os tipos de empresas/clientes Microsoft?
Sim, a mudança impacta organizações acadêmicas, comerciais, governamentais e sem fins lucrativos.
Para as do setor privado, o CSP fica disponível a partir de janeiro de 2021 e, do setor público, a partir de julho de 2021.
Licenciamento Microsoft
Existem diferentes motivos para se planejar para essa mudança e manter o licenciamento Microsoft em dia. Vamos mencionar duas!
- Evitar falhas nas operações de sua empresa;
- Não correr o risco de lidar com brechas de segurança existentes em programas piratas eventualmente baixados para driblar a ausência de uma licença.
Licenças perpétuas são válidas ad eternum, ou seja, para sempre. Porém, é comum que novas máquinas sejam adicionadas à rotina da empresa e que essa licença seja expandida a outros equipamentos.
A melhor forma de fazer isso é buscando produtos originais da Microsoft para que a rotina de operações siga normalmente e sem riscos de segurança.
Essa é uma questão que deve estar clara inclusive para os funcionários que não são da TI da empresa. Assim, diminuem-se as chances de que alguém instale softwares piratas ou outros sem o consentimento da organização, evitando problemas como o shadow IT.
Vale ressaltar, o uso de softwares indevidos ou sem licença válida pode resultar em problemas com os fiscais da Microsoft.
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