Mais de 80% das empresas do país já usam a computação em nuvem, sendo que metade utiliza o modelo de nuvem híbrida. Você já sabe o que é e como utilizar esse serviço?
Os dados da IT Brazil Snapshot mostram que a nuvem já deixou de ser tendência e se consolidou como realidade para as empresas. A dúvida, portanto, deixou de ser quanto a usar ou não a tecnologia e passou a ser sobre quais aplicações migrar e quando fazer a mudança.
Um passo importante para conseguir responder a esse questionamento é conhecer os modelos de computação em nuvem. No decorrer do post, nos dedicamos a apresentar a solução, sobretudo com foco nas vantagens da nuvem híbrida. Acompanhe!
O que é computação em nuvem
Você já deve saber, mas vale compartilhar uma explicação simples apresentada pela Microsoft Azure: “a computação em nuvem é o fornecimento de serviços de computação – servidores, armazenamento, bancos de dados, rede, software, análise e muito mais – pela Internet (‘a nuvem’)”.
Um uso bastante conhecido é o de backup em nuvem. Até mesmo provedores de e-mail oferecem planos gratuitos para quem deseja armazenar fotos ou arquivos em segurança e é bem provável que você já conheça esse serviço.
Porém, como a definição aponta, a computação em nuvem permite que o meio seja usado para além do armazenamento de dados. É possível que aplicações inteiras sejam migradas para a nuvem.
Isso contribui para a indecisão quanto ao que migrar e quando migrar porque o uso de nuvens 100% públicas pode ser limitado. Enquanto o uso de nuvens 100% privadas podem ter valor elevado demais, principalmente para empresas com demandas computacionais elevadas ou oscilantes.
E o que é a nuvem híbrida
Por vezes, essa dúvida está atrelada à necessidade de entender melhor as possibilidades que a computação em nuvem oferece. Como você já pode deduzir, a nuvem híbrida é uma mescla entre o serviço público e o privado.
Nuvem pública + nuvem privada
A nuvem pública é aquela oferecida pelo Google, a Amazon ou a Azure, por exemplo. É a solução mais recomendada para aplicações secundárias, como serviços de e-mail, hospedagem de sites e outros.
Sua implementação é rápida e de baixo custo, uma vez que os servidores ficam alocados externamente, junto à empresa provedora.
Por sua vez, a nuvem privada é configurada sob demanda em um data center alocado internamente (on-premises) ou de uma empresa especializada. O modelo apresenta um nível mais elevado de segurança e, por isso, atende ainda melhor a dados e aplicações que carecem de maior proteção.
O ambiente privado é recomendado, sobretudo para empresas em expansão e cujo aumento da demanda computacional precisa ser atendido com rapidez.
Apesar de funcionarem de forma independente, esses modelos podem ser combinados de acordo com a necessidade do usuário, criando o serviço híbrido.
As vantagens da nuvem híbrida
Com tudo isso, podemos dizer que o modelo da nuvem híbrida é o ideal para a maioria das empresas. E para que isso fique mais claro, vale destacar suas vantagens:
- Une os benefícios da nuvem pública à elevada segurança da nuvem privada;
- Garante que a empresa desfrute os benefícios da nuvem (como flexibilidade e eficiência de custos), com o menor risco de exposição de dados;
- Permite que a transferência de dados do ambiente público para o privado (e vice-versa) seja feito com total segurança;
- Reduz o tempo de escalonamento dos recursos da empresa;
- Facilita que a empresa consiga se adequar para atender a demandas temporárias de seu mercado;
- Promove a melhoria dos processos internos.
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