Endpoints são, comumente, usados como portas de entrada para ataques de grande escala em razão de sua suposta fragilidade. Uma característica que, por si só, já justificaria a adoção de uma solução de Unified Endpoint Management (UEM).
Mas, há mais a ser dito. Um relatório de outubro de 2023 da WatchGuard Technology indica que embora o volume de ataques a endpoints tenha diminuído, as campanhas se tornaram mais expansivas ― e mais perigosas.
Uma campanha mais expansiva não foca em um alvo específico. Ao invés disso, busca um alcance maior, aumentando suas chances de atingir uma variedade maior de sistemas e usuários. Algo que tende a aumentar a gravidade de um ataque e de suas consequências.
Sendo assim, não há razões para relaxar na adoção de medidas de proteção a endpoints, pelo contrário. Neste post, trataremos da alternativa de segurança baseada no gerenciamento unificado para que você conheça os benefícios dessa estratégia e saiba como adotá-la em sua empresa!
O que é Unified Endpoint Management
O Unified Endpoint Management é uma abordagem abrangente que pode ser usada para gerenciar e proteger todos os endpoints da rede corporativa. Além de computadores desktop, isso inclui proteger notebooks, smartphones e tablets. Ou seja, todo dispositivo conectado à rede da organização.
A ideia principal é que essa gestão seja feita a partir de um único ponto de controle, eliminando integrações complexas entre softwares e plataformas diversas. Além disso, o UEM permite que os profissionais à cargo dessa gestão definam e enviem políticas de segurança, cuidem da atualização das aplicações e adotem outras medidas pertinentes com mais facilidade, alcançando uma abordagem mais coesa e eficaz.
Uma solução de Unified Endpoint Management conta com ferramentas inteligentes e automatizadas que reduzem processos burocráticos e, consequentemente, a carga de trabalho da equipe de TI também. Isso favorece a produtividade e dá a esses profissionais melhores condições para solucionar eventuais problemas com agilidade.
Benefícios do gerenciamento unificado de endpoints
Já deve estar claro que sua empresa precisa cuidar da segurança dos endpoints. Uma gestão descentralizada impõe dificuldades por forçar a equipe de TI a coletar, compilar e analisar informações de diferentes fontes.
Isso toma tempo e aumenta o risco de falhas no processo, dando aos cibercriminosos mais chances para executar um ataque bem-sucedido. Felizmente, o UEM permite às organizações proteger todos os dispositivos conectados à rede corporativa de forma mais simples, impedindo acessos não-autorizados e reduzindo as chances de um incidente de segurança.
Com isso em mente, confira a seguir os principais benefícios do gerenciamento unificado de endpoints:
Segurança aprimorada
Com o aumento da gravidade em potencial dos ataques direcionados a endpoints, é fundamental implementar uma estratégia como o UEM que oferece uma resposta robusta a fim de assegurar que todos os dispositivos estejam em conformidade com a política de segurança da empresa, minimizando riscos.
Essa conformidade comumente inclui a configuração correta de firewalls, a aplicação constante de patches de segurança e a implementação de medidas proativas com o intuito de identificar e mitigar ameaças com celeridade. Em suma, a abordagem eleva o nível da Segurança da Informação.
Maior visibilidade
Aliás, parte do que leva ao aprimoramento da segurança é a maior visibilidade sobre os endpoints que evita brechas de segurança significativas. Como você pode imaginar, isso acontece porque o UEM oferece uma visão unificada de todos os dispositivos conectados à rede corporativa.
A existência de um painel único para visualizar o status de segurança de cada dispositivo faz com que seja mais fácil fazer o monitoramento constante dos endpoints, melhorando também a rapidez na resposta a eventos suspeitos e a eventuais incidentes, garantindo mais eficiência à equipe de segurança de TI.
Custos de TI reduzidos
Além do mais, ter endpoints gerenciados de forma centralizada reduz custos operacionais uma vez que elimina redundâncias e simplifica processos.
Também vale ressaltar que um bom UEM otimiza a utilização de recursos, aumentando a produtividade das equipes de TI e abrindo espaço para uma atuação mais estratégica. Algo que culmina em um melhor custo-benefício.
Experiência aprimorada do usuário final
Outro ponto importante do Unified Endpoint Management é a melhora da experiência do usuário final. Algo que acontece porque essa gestão centralizada é mais eficiente e contribui para que as políticas de segurança não comprometam a usabilidade dos dispositivos conectados à rede corporativa.
Falamos de algo que merece destaque, sobretudo em relação à possibilidade de executar atualizações de segurança sem que isso interrompa o fluxo de trabalho do usuário. Também em relação à possibilidade de oferecer um suporte remoto mais eficiente tendo em mente, inclusive, o contexto do trabalho híbrido, home office ou anywhere office.
Insights informados
Por fim, é preciso falar sobre o benefício atrelado à uma coleta de dados mais abrangente que favorece a descoberta de padrões, tendências e vulnerabilidades em potencial. Falamos de insights alcançados a partir do UEM que podem ser decisivos para a definição de medidas para aprimorar estratégias de segurança e até para antecipar possíveis ameaças.
A possibilidade de agir de forma mais proativa, minimizando o risco de que vulnerabilidades sejam exploradas pelos cibercriminosos, está relacionada a uma compreensão mais profunda do ecossistema de endpoints que vem justamente da centralização da sua gestão e do ganho de visibilidade.
Unified Endpoint Management e gestão de vulnerabilidades
A partir dos benefícios atrelados ao UEM, é possível entender que essa abordagem melhora a postura de segurança de uma organização porque favorece a implementação de suas políticas e porque favorece a identificação de brechas e eventos suspeitos.
Contudo, o Unified Endpoint Management não vai além dessa identificação. Sua grande importância está em permitir que a equipe de TI responsável consiga enxergar riscos em potencial para, então, adotar medidas corretivas ou capazes de mitigar o impacto de um eventual ataque.
Isso significa que é preciso contar com uma solução complementar ao UEM, como a gestão de vulnerabilidades. É essa gestão que vai permitir à TI avaliar as brechas encontradas nos endpoints, compreendê-las e saber como classificá-las em relação ao risco e prioridade de ação. Aí sim torna-se possível corrigir vulnerabilidades de forma proativa, antes que sejam amplamente exploradas.
Além disso, a gestão de vulnerabilidades ajuda a identificar brechas que possam ser atualizadas por meio de patches e outros problemas que precisam ser adereçados pela política de segurança da empresa. Dessa forma, contribui para que diretrizes cada vez melhores sejam desenvolvidas e aplicadas a partir da centralização da gestão dos endpoints.
Em suma, a gestão unificada de endpoints e a gestão de vulnerabilidades trabalham em conjunto para aprimorar a postura da organização, garantindo que os dispositivos finais estejam mais seguros e em conformidade com a política que os protege de ameaças. Algo de grande importância visto que os ataques a endpoints estão evoluindo para se tornarem mais abrangentes e danosos aos negócios e seus usuários.
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