Metodologia ProSec: veja a abordagem da Prolinx para a cibersegurança

A metodologia ProSec surge para superar a visão limitada de que segurança da informação é apenas tecnologia, evitando investimentos fragmentados e ações reativas. Ela integra pessoas, processos e tecnologia em pilares complementares que atuam de forma contínua, reduzindo riscos, ampliando a visibilidade do ambiente e apoiando decisões de negócio mais seguras.
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Sumário

Quando a segurança da informação é tratada apenas como tecnologia, o resultado costuma ser o mesmo: investimentos fragmentados, equipes sobrecarregadas e decisões reativas a cada novo incidente. A experiência da Prolinx, empresa de TI especializada em segurança da informação e nuvem, mostrou que, para proteger de fato o negócio, é preciso ir além de ferramentas e implementar uma metodologia que alinhe pessoas, processos e tecnologia em torno de um mesmo objetivo.

A metodologia ProSec nasce exatamente dessa necessidade. Em vez de enxergar segurança como um conjunto de projetos isolados, o ProSec organiza a atuação da Prolinx em pilares complementares, que se conectam no dia a dia para reduzir riscos, aumentar a visibilidade sobre o ambiente e apoiar decisões de negócio mais seguras.

Este conteúdo apresenta essa metodologia, seus principais componentes e como ela se traduz em resultados concretos para empresas que operam em contextos desafiadores, especialmente em mercados como Minas Gerais e São Paulo.

O que é a metodologia ProSec e por que ela existe

O ProSec é a metodologia proprietária da Prolinx para estruturar e operar segurança da informação, segurança em nuvem e governança de TI de forma integrada. Ela foi criada a partir da prática diária em ambientes complexos, nos quais um incidente não significa apenas indisponibilidade de sistemas, mas impacto direto em faturamento, reputação e relacionamento com clientes e parceiros.

Muitas organizações ainda adotam um modelo baseado em “apagar incêndios”: adotam soluções pontuais, sem conexão entre si, adicionam camadas de ferramentas, mas não conseguem responder, com segurança, a perguntas simples como: quais são nossos ativos mais críticos, quais riscos são prioritários e quanto tempo demoramos para detectar e tratar um incidente.

O ProSec existe para organizar essa realidade. Em vez de iniciativas dispersas, ela estrutura a segurança em pilares claros, com papéis definidos, processos documentados, indicadores acompanhados e ciclos contínuos de melhoria. O objetivo é que a segurança deixe de ser apenas um custo e passe a ser um componente estratégico da operação.

Metodologia ProSec na prática

Na prática, a metodologia ProSec se materializa em seis grandes frentes: Security Operations Center, Red Team as a Service, consultoria em Governança, Risco e Compliance, segurança em nuvem, proteção de dados e um ecossistema de cibersegurança apoiado em fabricantes e parceiros especializados.

Cada uma dessas frentes tem um time dedicado, com competências específicas, mas todas operam dentro de um mesmo modelo, compartilhando informações, inteligência e processos. Isso permite que um incidente detectado pelo monitoramento, por exemplo, gere insumos para projetos de arquitetura segura, para treinamentos e para ajustes de governança.

Security Operation Center (SOC)

O Centro de Operações de Segurança (Security Operations Center – SOC) é um dos pilares mais visíveis da metodologia ProSec. É o ambiente em que a Prolinx concentra a monitoração contínua de eventos de segurança, a análise de alertas e a resposta inicial a incidentes.

O SOC é formado por profissionais com perfis complementares, como Blue Team, Purple Team, Red Team e operadores de SOC. O Blue Team atua na defesa, analisando eventos, ajustando regras de detecção e acompanhando a postura de segurança. O Red Team contribui com a visão ofensiva, apontando brechas e simulando ataques que ajudam a testar a eficácia dos controles. O Purple Team faz a ponte entre esses dois mundos, garantindo que as lições aprendidas em simulações e testes sejam incorporadas na defesa do dia a dia.

Entre os principais processos e competências do SOC dentro da ProSec estão a análise de ameaças e a inteligência cibernética, que permitem contextualizar alertas de forma mais assertiva, e a atuação do time de resposta a incidentes, o Computer Security Incident Response Team (C-SIRT). Esse time coordena as ações quando um incidente é confirmado, envolvendo as áreas técnicas e, quando necessário, a gestão executiva do cliente.

A gestão de vulnerabilidades é outra dimensão importante: identificar, priorizar e tratar vulnerabilidades é uma atividade contínua, e não um projeto pontual. O ProSec integra essas informações à operação do SOC, conectando dados de varreduras, relatórios de fabricantes e ameaças em circulação.

Para suportar tudo isso, o SOC opera plataformas de monitoramento e correlação como o Security Information and Event Management (SIEM) e soluções de orquestração e automação de resposta, o Security Orchestration, Automation and Response (SOAR). A inteligência artificial é utilizada com responsabilidade, como apoio à análise de grandes volumes de eventos e à identificação de padrões, sem substituir o julgamento humano em decisões críticas.

Por fim, a gestão de chamados, mudanças e incidentes segue boas práticas apoiadas em uma ferramenta de gerenciamento de serviços de TI, o Information Technology Service Management (ITSM), garantindo registro, rastreabilidade e governança de ponta a ponta.

Red Team as a Service

Se o SOC está voltado sobretudo para a defesa, o Red Team as a Service traz para a metodologia ProSec a perspectiva do atacante. Ao simular técnicas, táticas e procedimentos semelhantes aos utilizados por cibercriminosos, o Red Team ajuda a identificar vulnerabilidades que dificilmente surgiriam apenas em análises estáticas ou em avaliações automatizadas.

Esse time trabalha em conjunto com os operadores de SOC, conduzindo atividades como testes de invasão (pentest), que avaliam a segurança de aplicações, serviços e infraestrutura. Nos exercícios mais avançados, são realizados testes de segurança baseados em alvos específicos de negócio, como áreas críticas, processos sensíveis ou informações de alto valor.

Quando um teste revela fragilidades, o trabalho não termina no relatório. O ProSec prevê a participação do Red Team em projetos de arquitetura segura baseada em ameaças, ajudando a redesenhar controles, fluxos de acesso e proteções de acordo com o risco real a que o ambiente está exposto. Em casos de incidentes relevantes, o time também pode atuar em investigação forense digital, apoiando a reconstrução dos fatos e a identificação das causas raiz.

Consultoria em Governança, Risco e Compliance (GRC)

Governança, Risco e Compliance não são apenas siglas; são a base que conecta investimentos em tecnologia a decisões de negócio. Na metodologia ProSec, a consultoria em GRC é responsável por alinhar a segurança da informação às estratégias e prioridades da empresa.

Os consultores de governança de TI da Prolinx apoiam a estruturação de processos baseados na Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação (Information Technology Infrastructure Library – ITIL) e na norma ISO 27001 de sistema de gestão de segurança da informação. Essa base metodológica permite estabelecer papéis, responsabilidades, fluxos de aprovação e critérios de priorização.

Em segurança da informação, o ProSec utiliza os CIS Controls como referência para definir e evoluir controles de forma pragmática, priorizando aquilo que mais reduz riscos no menor espaço de tempo possível. A implantação e a gestão de processos de governança não são tratadas como iniciativas isoladas: a metodologia prevê uma jornada estruturada em curto prazo, de aproximadamente 12 meses, médio prazo, em torno de 24 meses, e longo prazo, com horizonte de 36 meses, sempre ajustada à realidade de cada empresa.

Treinamentos constantes fazem parte dessa jornada. A ideia é que as equipes técnicas compreendam o porquê dos controles e que áreas de negócio, como jurídico, financeiro e recursos humanos, sejam envolvidas na construção de uma cultura de segurança.

Segurança em nuvem

À medida que aplicações e dados migram para ambientes de computação em nuvem, a superfície de ataque se transforma. A metodologia ProSec incorpora um pilar específico dedicado à segurança em nuvem, liderado por especialistas que conhecem profundamente os modelos de serviço e responsabilidade compartilhada.

O primeiro passo costuma ser uma avaliação de postura em nuvem, que identifica como identidades, permissões, redes, dados e aplicações estão configurados nos principais provedores. Em seguida, entra em cena a solução de corretagem de acesso à nuvem, o Cloud Access Security Broker (CASB), que ajuda a aplicar políticas de segurança e visibilidade sobre o uso de serviços em nuvem, inclusive quando não foram homologados previamente.

O pilar de nuvem também abrange práticas de FinOps, disciplina voltada à gestão eficiente de custos em nuvem, e o monitoramento de aplicações por meio de Application Performance Monitoring (APM). A ideia é unir desempenho, disponibilidade e segurança, evitando que um problema em uma aplicação crítica passe despercebido.

Testes de invasão específicos para aplicações, o uso de plataformas de detecção e resposta estendidas, Extended Detection and Response (XDR), e a execução sistemática de varreduras de vulnerabilidades complementam esse conjunto. Todo o monitoramento é integrado à visão do Network Operations Center (NOC) e do SOC, ampliando a capacidade de identificar e responder a incidentes que envolvem infraestrutura, redes e aplicações em nuvem.

Proteção de dados

Dados são, muitas vezes, o ativo mais valioso de uma organização. Na metodologia ProSec, a proteção de dados não se resume a cópias de segurança: ela envolve entender que dados existem, onde estão e quem pode acessá-los.

Os analistas especialistas em prevenção à perda de dados conduzem projetos de descoberta e classificação de dados, identificando informações sensíveis, como dados pessoais, dados financeiros e segredos de negócio. Com esse mapa em mãos, é possível avançar para rotulagem e aplicação de políticas que diferenciam o tratamento de acordo com o nível de criticidade.

A privacidade é tratada em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o que envolve não apenas tecnologia, mas processos, responsabilidades e registros. A implantação de soluções de Data Loss Prevention (DLP) ajuda a prevenir vazamentos acidentais ou intencionais, monitorando o uso de informações sensíveis em canais como e-mail, dispositivos removíveis e serviços em nuvem.

Esse pilar inclui ainda programas de treinamento e conscientização, porque a experiência mostra que muitas violações começam em comportamentos aparentemente simples, como o envio de um arquivo para o canal errado ou o compartilhamento de credenciais.

Ecossistema de cibersegurança

Nenhuma organização atua sozinha em cibersegurança. A metodologia ProSec reconhece isso e incorpora um ecossistema de parceiros tecnológicos, com analistas e engenheiros de fabricantes de soluções de segurança.

Esses especialistas participam de projetos de arquitetura, trazendo o conhecimento aprofundado de plataformas específicas para desenhar soluções adequadas à realidade de cada cliente. A integração e a correlação entre plataformas de segurança são prioridade: em vez de ferramentas isoladas, o ProSec busca construir um ambiente em que soluções conversem entre si e alimentem o SOC com dados ricos e contextualizados.

Esse ecossistema também é um canal importante para atualização constante, seja por meio de novas capacidades das ferramentas, seja pela troca de informações sobre ameaças emergentes, o que reforça a inteligência aplicada em toda a metodologia.

Governança, risco e compliance na metodologia ProSec

Todos os pilares anteriores convergem na governança, no risco e no compliance. A metodologia ProSec parte da premissa de que não faz sentido implantar controles sem clareza sobre os riscos que eles pretendem tratar. Por isso, a avaliação de riscos, a definição de apetite a risco e a priorização de iniciativas são etapas centrais. A partir delas, o trabalho do SOC, do Red Team, da nuvem, da proteção de dados e do ecossistema de parceiros é direcionado para aquilo que mais importa para o negócio.

Indicadores e métricas permitem que a gestão acompanhe a evolução da maturidade em segurança. Painéis, relatórios executivos e análises periódicas traduzem dados técnicos em informação de gestão, apoiando decisões como ampliar um projeto, ajustar controles ou revisar investimentos. Para empresas que atuam em mercados competitivos como Minas Gerais e São Paulo, essa visão integrada de Governança, Risco e Compliance é um diferencial importante, especialmente em setores regulados ou que lidam com dados sensíveis de clientes.

Como o ProSec apoia o negócio da sua empresa

A metodologia ProSec não é apenas uma forma diferente de organizar serviços; é a forma da Prolinx conectar segurança da informação à continuidade e ao crescimento do negócio. Ao integrar monitoramento, testes ofensivos, governança, segurança em nuvem, proteção de dados e parceiros, a metodologia contribui para:

  • Reduzir o tempo entre a ocorrência e a detecção de um incidente;
  • Limitar o impacto de falhas inevitáveis;
  • Apoiar auditorias e exigências regulatórias;
  • Fortalecer a confiança de clientes e parceiros em relação à proteção de seus dados;
  • Dar previsibilidade aos investimentos em segurança.

Essa visão estruturada é especialmente valiosa para empresas que já passaram da fase inicial de TI e precisam levar a segurança a outro patamar, sem perder o foco no core business.

Conte com a metodologia ProSec da Prolinx!

A metodologia ProSec é o modelo que a Prolinx utiliza para transformar a segurança da informação, nuvem e governança de TI em uma prática contínua, conectada aos objetivos de negócio. Ela organiza equipes, processos e tecnologias em torno de uma visão única: proteger o que é essencial para que a empresa opere com segurança hoje e consiga crescer com confiança amanhã.

Se a sua organização está repensando sua estratégia de segurança, avaliando riscos em ambientes em nuvem ou buscando mais maturidade em governança de TI, entender o ProSec é um bom ponto de partida. O próximo passo pode ser avaliar como essa metodologia se encaixa na realidade do seu ambiente.

A Prolinx é uma empresa de TI especializada em Segurança da Informação e Nuvem, atendendo empresas de diferentes portes em Minas Gerais e São Paulo, com forte presença em Belo Horizonte e na capital paulista. Se fizer sentido para o momento da sua organização, converse com o time da Prolinx, conheça em detalhes do ProSec e veja como a metodologia pode apoiar a evolução da segurança no seu negócio!

FAQ sobre a Metodologia ProSec

O que é a Metodologia ProSec?

A ProSec é a metodologia proprietária da Prolinx que estrutura segurança da informação, segurança em nuvem e governança de TI de forma integrada. Em vez de tratar a segurança como projetos isolados, ela organiza a operação em seis pilares complementares: SOC, Red Team, GRC, segurança em nuvem, proteção de dados e um ecossistema de parceiros. O objetivo é conectar pessoas, processos e tecnologia para reduzir riscos e apoiar decisões estratégicas de negócio.

Por que minha empresa precisa de uma metodologia de cibersegurança?

Sem uma metodologia estruturada, as empresas acabam “apagando incêndios” constantemente, com soluções pontuais que não conversam entre si. Isso gera custos altos, equipes sobrecarregadas e dificuldade para responder perguntas básicas como: quanto tempo levamos para detectar um incidente? Quais são nossos ativos mais críticos? Uma metodologia organiza a segurança de forma estratégica, transformando-a de custo operacional em componente essencial para o crescimento do negócio.

Quanto tempo leva para implementar uma metodologia de segurança completa?

A metodologia ProSec trabalha com jornadas estruturadas: curto prazo (12 meses), médio prazo (24 meses) e longo prazo (36 meses). Cada fase é ajustada à realidade da empresa, priorizando os controles que mais reduzem riscos no menor tempo possível. Isso permite resultados visíveis desde os primeiros meses, sem perder a visão de evolução contínua.

FAQ sobre SOC – Security Operations Center

O que é SOC e para que serve?

O SOC é o Centro de Operações de Segurança, um ambiente onde acontece o monitoramento contínuo de eventos de segurança, análise de alertas e resposta inicial a incidentes. É formado por profissionais especializados (Blue Team, Red Team, Purple Team) que trabalham 24/7 para detectar ameaças, investigar comportamentos suspeitos e coordenar respostas quando algo crítico acontece.

Qual a diferença entre SOC e NOC?

O NOC (Network Operations Center) foca na disponibilidade e desempenho da infraestrutura e redes, garantindo que os sistemas estejam funcionando. Já o SOC é focado em segurança, identificando ameaças, vulnerabilidades e incidentes. Na prática, SOC e NOC trabalham integrados: o NOC detecta problemas de performance, o SOC identifica se há riscos de segurança envolvidos.

Vale a pena terceirizar o SOC?

Para muitas empresas, sim. Montar um SOC interno exige investimento significativo em equipe especializada (que trabalha 24/7), ferramentas como SIEM e SOAR, treinamentos constantes e processos bem definidos. Terceirizar com uma empresa especializada permite acesso imediato a essas capacidades, com custo previsível e equipe já treinada, enquanto sua TI foca no core business.

Como o SOC detecta ameaças?

O SOC utiliza plataformas como SIEM para coletar e correlacionar eventos de toda a infraestrutura, soluções de inteligência de ameaças que contextualizam alertas, e análise humana especializada. A inteligência artificial apoia na análise de grandes volumes de dados, mas decisões críticas continuam com os analistas, que avaliam o contexto e a real criticidade de cada situação.

FAQ sobre Red Team e Testes de Segurança

O que faz um Red Team?

O Red Team simula ataques reais usando as mesmas técnicas, táticas e procedimentos de cibercriminosos. O objetivo é identificar vulnerabilidades que não aparecem em análises automatizadas, testar a eficácia dos controles de segurança e ver como a equipe de defesa responde a um incidente real. É como um “ataque controlado” para fortalecer as defesas.

Qual a diferença entre Red Team e pentest?

O pentest (teste de invasão) avalia a segurança de aplicações, sistemas ou infraestrutura específicos, geralmente com escopo e tempo definidos. Já o Red Team faz exercícios mais amplos e realistas, simulando um atacante real que pode usar engenharia social, explorar vulnerabilidades físicas e digitais, sem que as equipes de defesa saibam quando ou como o teste acontecerá. O Red Team testa não só a tecnologia, mas toda a capacidade de resposta da organização.

Com que frequência devo fazer testes de invasão?

Depende do setor e dos riscos, mas o recomendado é realizar pentests pelo menos anualmente, ou sempre que houver mudanças significativas na infraestrutura ou aplicações. Para ambientes críticos ou regulados, testes trimestrais ou semestrais são mais adequados. A metodologia ProSec vai além, integrando o Red Team continuamente para identificar brechas de forma proativa.

FAQ sobre Governança, Risco e Compliance (GRC)

O que é GRC em segurança da informação?

GRC significa Governança, Risco e Compliance. É a base que conecta tecnologia a decisões de negócio, definindo quem decide o quê, como os riscos são avaliados e priorizados, e como a empresa se mantém em conformidade com leis e normas. Na prática, GRC responde perguntas como: estamos investindo nas áreas certas? Nossos controles estão alinhados aos maiores riscos? Conseguimos comprovar a conformidade em uma auditoria?

Minha empresa precisa ter ISO 27001?

A ISO 27001 é uma norma internacional de sistema de gestão de segurança da informação. Não é obrigatória para todos, mas é altamente recomendada para empresas que querem demonstrar maturidade em segurança, participar de licitações, trabalhar com grandes corporações ou atuar em setores regulados. Mesmo sem certificação formal, usar a ISO 27001 como referência ajuda a estruturar processos e controles de forma reconhecida globalmente.

O que são os CIS Controls?

Os CIS Controls são um conjunto de práticas prioritárias de segurança, organizadas por nível de criticidade. Em vez de tentar implementar tudo de uma vez, os CIS Controls orientam empresas a começar pelos controles que mais reduzem riscos rapidamente. A metodologia ProSec usa os CIS Controls como referência para definir e evoluir controles de forma pragmática e eficiente.

FAQ sobre Segurança em Nuvem

Como funciona a segurança na nuvem?

Segurança em nuvem envolve proteger aplicações, dados e infraestrutura que rodam em provedores como AWS, Azure ou Google Cloud. Isso inclui configurar corretamente identidades e permissões, monitorar atividades suspeitas, aplicar políticas de acesso, realizar testes específicos de invasão em apps cloud e garantir que backups e dados críticos estejam protegidos. O modelo é de responsabilidade compartilhada: o provedor protege a infraestrutura física, você protege seus dados e configurações.

O que é CASB e por que preciso disso?

CASB (Cloud Access Security Broker) é uma solução que dá visibilidade e controle sobre o uso de serviços em nuvem na empresa. Ela ajuda a identificar quais aplicações estão sendo usadas (inclusive as não autorizadas, o “shadow IT”), aplicar políticas de segurança e proteger dados sensíveis que transitam para a nuvem. É essencial quando funcionários usam diversos serviços cloud no dia a dia.

Minha nuvem está segura?

Não existe resposta simples. A segurança na nuvem depende de como você configura identidades, permissões, redes e dados. Muitos incidentes acontecem por configurações incorretas, como buckets S3 públicos ou permissões excessivas. Uma avaliação de postura em nuvem identifica esses pontos fracos e orienta as correções. O monitoramento contínuo, integrado ao SOC, garante que novos riscos sejam identificados rapidamente.

FAQ sobre Proteção de Dados e LGPD

Minha empresa precisa estar em conformidade com a LGPD?

Se sua empresa coleta, armazena ou processa dados pessoais de clientes, funcionários ou parceiros no Brasil, sim. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) estabelece regras sobre como tratar essas informações, exige consentimento em muitos casos, determina direitos aos titulares dos dados e prevê multas significativas para quem descumprir. A conformidade envolve tecnologia, processos e responsabilidades claras, incluindo a figura do encarregado de dados (DPO).

O que é DLP e como funciona?

DLP (Data Loss Prevention) é uma solução que monitora e previne vazamentos de dados sensíveis. Ela identifica quando informações confidenciais (como dados financeiros, documentos estratégicos ou dados pessoais) estão sendo enviadas por e-mail, copiadas para dispositivos USB ou compartilhadas em nuvens não autorizadas. O DLP pode bloquear essas ações automaticamente ou alertar a equipe de segurança para investigação.

Como saber quais dados minha empresa tem e onde estão?

Esse é o trabalho de descoberta e classificação de dados. Analistas especializados mapeiam onde dados sensíveis estão armazenados (servidores, nuvem, endpoints), classificam por nível de criticidade e rotulam conforme políticas definidas. Com esse mapa, é possível aplicar proteções diferenciadas: dados críticos recebem controles mais rígidos, backups específicos e monitoramento reforçado.

FAQ sobre Investimento e Retorno

Quanto custa implementar a cibersegurança de forma completa?

O investimento varia conforme o porte da empresa, complexidade do ambiente, setor de atuação e nível de maturidade atual. Uma metodologia estruturada como a ProSec permite priorizar investimentos de acordo com os maiores riscos, evitando gastos desnecessários. O foco está em proteger o que é mais crítico primeiro, gerando retorno rápido na forma de redução de riscos e maior previsibilidade operacional.

Como medir se a segurança está funcionando?

Por meio de indicadores e métricas. A metodologia ProSec acompanha aspectos como tempo médio de detecção de incidentes, tempo de resposta, número de vulnerabilidades críticas corrigidas, taxa de conformidade com controles prioritários e cobertura de ativos monitorados. Esses dados são traduzidos em relatórios executivos que apoiam decisões sobre onde investir e o que ajustar.

Por que terceirizar segurança em vez de fazer internamente?

Segurança da informação exige equipes especializadas, atualizadas constantemente sobre novas ameaças, operando 24/7 com ferramentas caras e complexas. Para muitas empresas, montar essa estrutura internamente é inviável ou desvia o foco do negócio principal. Terceirizar com uma empresa especializada dá acesso imediato a essas capacidades, com custo previsível, SLAs definidos e expertise de quem já enfrentou os cenários mais complexos.